Bolsonaro entra no centro cirúrgico para corrigir hérnia inguinal

Bolsonaro entra no centro cirúrgico para corrigir hérnia inguinal

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre pena de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, entrou no centro cirúrgico para operar uma hérnia inguinal nesta quinta-feira (25), informou sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Bolsonaro, de 70 anos, deixou a prisão pela primeira vez na quarta-feira, onde está detido desde o final de novembro, para realizar o procedimento no hospital DF Star, em Brasília.

"Meu amor acabou de ir para o centro cirúrgico", anunciou Michelle Bolsonaro em uma publicação no Instagram. Ela o acompanha durante a internação. 

Os médicos que tratam o ex-presidente preveem que a operação durará cerca de quatro horas e sua internação entre cinco ou sete dias.

"É uma cirurgia complexa, não existe cirurgia simples, mas é uma cirurgia padronizada (...), programada, então a gente espera que o procedimento ocorra sem maiores intercorrências", explicou o médico Claudio Birolini na quarta-feira. 

O ex-presidente sofre com as sequelas de uma facada no abdômen sofrida durante um comício de campanha em 2018, que exigiu diversas cirurgias complexas. 

Após a nova operação, os médicos avaliarão se Bolsonaro poderá ser submetido a um procedimento adicional: um bloqueio anestésico do nervo frênico, que controla o diafragma, para tratar soluços recorrentes, disse Birolini.

Bolsonaro, que esteve em prisão domiciliar preventiva entre agosto e novembro, foi preso alguns dias antes do previsto após tentar danificar sua tornozeleira eletrônica. Ele permanece detido em um pequeno quarto com frigobar, ar-condicionado e televisão em uma sede da Polícia Federal em Brasília. 

Pelo menos dois policiais guardarão a porta do quarto do ex-presidente durante sua internação, segundo uma ordem judicial. 

A saída de Bolsonaro da prisão foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que presidiu o caso que levou à condenação do ex-presidente em setembro. 

Segundo o STF, Bolsonaro conspirou para permanecer no poder após perder a eleição para o petista Luiz Inácio Lula da Silva, em outubro de 2022.

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