Juíza dos EUA considerada culpada de obstruir prisão de migrante mexicano

Juíza dos EUA considerada culpada de obstruir prisão de migrante mexicano

Uma juíza dos Estados Unidos, acusada de ajudar um imigrante mexicano em situação irregular a evitar ser preso e deportado, foi considerada culpada na quinta-feira (18) de obstrução da justiça e pode ser presa, segundo a imprensa americana. 

Hannah Dugan foi detida em abril pelo FBI em um tribunal em Milwaukee, Wisconsin. Ela foi acusada de obstrução de processo oficial, um crime grave, e de esconder uma pessoa para evitar sua prisão, um delito menor. Em maio, ela se declarou inocente de ambas as acusações. 

Na quinta-feira, ela foi absolvida da acusação menor de ocultação. No entanto, a juíza de 66 anos pode pegar até cinco anos de prisão pela acusação de obstrução, segundo relatos da imprensa. A data da sentença ainda não foi definida. 

A prisão de Dugan representou uma escalada no confronto entre o presidente republicano, Donald Trump, e o judiciário sobre questões de imigração e indignou a oposição democrata. 

Segundo documentos judiciais citados por jornais de Wisconsin e pelo The Washington Post, Dugan ajudou Eduardo Flores Ruiz, um imigrante mexicano de 31 anos, a fugir do tribunal em abril, onde comparecia por acusações de delitos menores. 

Ele saiu pela entrada reservada ao júri para evitar os agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) que vieram prendê-lo e conseguiu fugir do prédio antes de ser detido.

"Se você proteger um foragido, não importa quem você seja. Se você ajudar alguém que está ilegalmente no país a se esconder, nós o perseguiremos e processaremos", declarou a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, quando Dugan foi presa. 

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