Oito feridos após expulsão de manifestantes que exigiam resultados eleitorais em Honduras

Oito feridos após expulsão de manifestantes que exigiam resultados eleitorais em Honduras

Pelo menos oito pessoas ficaram feridas na noite de segunda-feira (15) durante uma operação para desalojar ativistas de esquerda que pressionavam pela divulgação dos resultados finais das eleições gerais em Honduras, informaram as autoridades nesta terça-feira (16). 

Mais de duas semanas após as eleições, os hondurenhos ainda não sabem quem venceu a eleição presidencial nem os demais cargos eletivos, incluindo o do prefeito da capital, Tegucigalpa. 

A presidente de Honduras, Xiomara Castro, condenou nesta terça-feira a operação policial que removeu manifestantes de seu partido de um acampamento montado em frente à sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). 

"No meu governo, o povo não é reprimido", declarou Castro à UneTV. 

O prefeito de Tegucigalpa, Jorge Aldana, relatou oito feridos em declarações à AFP no local. "Mas estão bem agora. Eles entraram na barraca e nos trataram como criminosos", disse o prefeito, que busca a reeleição. 

A presidente ordenou aos comandantes da Polícia Nacional e das Forças Armadas que demitissem os policiais envolvidos, que, segundo ela, agiram sem ordens superiores. 

Imagens que circulam nas redes sociais mostram um homem com o rosto ensanguentado, além de uma barraca, colchões e outros pertences espalhados pelo chão. 

Os manifestantes apoiam Aldana para a prefeitura, que está perdendo a reeleição por apenas 400 votos para o conservador Juan Diego Zelaya.

A corrida presidencial também está incerta devido a uma diferença de menos de dois pontos percentuais a favor do conservador Nasry Asfura, apoiado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o direitista Salvador Nasralla.

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