Estado Islâmico reivindica ataque contra forças de segurança sírias

Estado Islâmico reivindica ataque contra forças de segurança sírias

O grupo jihadista Estado Islâmico reivindicou a autoria de um ataque no domingo que matou quatro membros das forças de segurança sírias no noroeste do país, informou nesta segunda-feira (15) a organização Site, especializada em investigações antiterroristas.

"Os soldados do Califado atacaram ontem uma patrulha do governo apóstata sírio na estrada de Maaret al-Numan com metralhadoras", segundo um comunicado do Estado Islâmico publicado pela Site.

O governo sírio anunciou no domingo que quatro membros de suas forças de segurança morreram e um quinto ficou ferido em um ataque contra sua patrulha na província de Idlib, no noroeste do país. 

Essa região era um reduto de grupos rebeldes e jihadistas, incluindo combatentes estrangeiros, antes de uma coalizão islamista depor o ex-presidente Bashar al-Assad em dezembro de 2024. 

O ataque ocorreu um dia depois de dois soldados americanos e um civil terem sido mortos durante uma missão em Palmira, no centro da Síria, no que o exército dos EUA descreveu como uma "emboscada de um atirador" do EI.

O presidente dos EUA, Donald Trump, classificou o incidente como um ataque "contra os Estados Unidos e a Síria, em uma área muito perigosa da Síria" e prometeu "retaliação" contra os responsáveis. 

O ministro das Relações Exteriores da Síria, Asaad al-Shaibani, considerou o ataque de sábado "um novo desafio na luta contra o terrorismo".

As novas autoridades sírias estão tentando estabilizar o país após mais de uma década de guerra civil. Depois do ataque de sábado, as autoridades lançaram uma operação contra células do Estado Islâmico em toda a província de Homs, onde Palmira está localizada.

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