Hamas confirma a morte de um de seus líderes militares em Gaza
O chefe do Hamas em Gaza, Khalil al-Hayya, confirmou neste domingo (14) que o responsável pela produção de armas do grupo foi morto no sábado em um ataque israelense na Faixa de Gaza e ratificou o direito do grupo de possuir armamento.
"O povo palestino está passando por momentos difíceis e sofre muito (...) com o martírio de mais de 70.000 pessoas, sendo o mais recente o do comandante mujahidin Raed Saad e seus companheiros", disse Hayya em uma mensagem na Al-Aqsa TV.
Israel anunciou no sábado que havia matado Raed Saad, a quem considerava "um dos arquitetos" do ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel, que desencadeou a guerra em Gaza.
"A resistência e suas armas são um direito legítimo garantido pelo direito internacional e estão ligadas ao estabelecimento de um Estado palestino", declarou Hayya.
"Estamos dispostos a considerar qualquer proposta que preserve esse direito e garanta o estabelecimento de um Estado palestino", acrescentou.
Um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos entrou em vigor em 10 de outubro na Faixa de Gaza, pouco mais de dois anos após o início da guerra desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023.
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