Autor do ataque contra soldados dos EUA na Síria pertencia às forças de segurança
O homem que matou três americanos na Síria no sábado era membro das forças de segurança e seria exonerado no domingo, pois as autoridades suspeitavam que ele tivesse "visões islamistas extremistas", disse um porta-voz do Ministério do Interior sírio neste domingo (14).
Dois soldados americanos e um civil foram mortos no sábado na região desértica de Palmira durante uma missão, segundo o Pentágono.
As autoridades sírias suspeitavam que o autor do ataque tivesse "visões islamistas extremistas" e decidiram exonerá-lo no domingo, disse o porta-voz do Ministério do Interior, Noureddine al-Baba, à televisão estatal.
O agressor, que foi morto, "era membro das forças de Segurança Geral subordinadas ao Ministério do Interior há mais de dez meses e havia sido enviado para várias cidades antes de ser transferido para Palmira", disse uma fonte de segurança anteriormente.
"Onze membros das forças de Segurança Geral foram detidos e levados para interrogatório após o ataque", acrescentou a fonte.
As autoridades lançaram uma operação contra células do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em toda a província de Homs, anunciou a televisão estatal.
Washington declarou que os americanos morreram em uma "emboscada de um franco-atirador" do grupo jihadista EI, que no passado controlou a região de Palmira durante a Guerra Civil síria e foi derrotado. No entanto, ainda há combatentes do EI no vasto deserto sírio.
Outros três soldados americanos ficaram feridos no ataque, de acordo com o Comando Central dos EUA para o Oriente Médio (Centcom).
O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu "tomar represálias" contra os responsáveis.
Este é o primeiro ataque desse tipo relatado na Síria desde que a coalizão islamista, que se aliou aos Estados Unidos, chegou ao poder há um ano.
O ministro das Relações Exteriores da Síria, Asaad al-Shaibani, condenou o ataque "terrorista" em uma publicação no X.
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