Espaço aéreo é fechado no Iêmen, sob tensão com governo e grupo separatista
O espaço aéreo do Iêmen foi brevemente fechado nesta segunda-feira, em meio à escalada entre o governo e o Conselho de Transição do Sul (STC, na sigla em inglês), grupo separatista apoiado pelos Emirados Árabes Unidos que expandiu seu domínio sobre regiões estratégicas. Segundo um funcionário iemenita, a coalizão liderada pela Arábia Saudita deixou de emitir autorizações para voos, interrompendo operações em Aden, gesto visto como recado ao STC após sua ofensiva em Hadramaut, província rica em petróleo.
Voos foram retomados horas depois, mas centenas de passageiros ficaram retidos. O STC assumiu áreas-chave de Hadramaut, incluindo instalações da PetroMasila, e avançou em direção a Mahra, levantando a bandeira do antigo Iêmen do Sul em prédios públicos. A movimentação intensificou protestos separatistas em Aden e outras cidades.
O grupo afirma que suas ações buscam restaurar a estabilidade e enfrentar Houthis apoiados pelo Irã e células da Al-Qaeda e do Estado Islâmico.
Já o chefe do Conselho Presidencial, Rashad al-Alimi, pediu a retirada imediata das forças do STC, condenando medidas unilaterais.
Para analistas, a ofensiva representa uma "grande virada" que fortalece a influência dos Emirados e altera o equilíbrio de poder no Iêmen, pressionando a Arábia Saudita. As forças aliadas aos Emirados controlam agora quase toda a metade sul do país, incluindo áreas costeiras estratégicas.
A guerra começou em 2014, quando os Houthis tomaram Sanaa, levando à intervenção saudita no ano seguinte. Fonte: Associated Press
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado
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