Parlamento da Alemanha aprova pacote de pensões após rebelião no partido de Merz

Parlamento da Alemanha aprova pacote de pensões após rebelião no partido de Merz

O Parlamento da Alemanha aprovou, nesta sexta-feira, 05, um pacote de reforma da previdência que havia provocado uma rebelião no partido do chanceler Friedrich Merz, evitando uma crise para o governo após 7 primeiros meses turbulentos no poder.

Os deputados da Câmara Baixa votaram por 318 a 224 a favor do pacote, que inclui uma medida para manter o nível das pensões estatais em 48% dos salários médios até 2031. Houve 53 abstenções.

Um grupo de 18 jovens parlamentares do bloco de centro-direita de Merz - número maior que a própria maioria parlamentar da coalizão - vinha se opondo há semanas a uma cláusula que prevê que, após 2031, o nível das aposentadorias seria ligeiramente superior ao estabelecido pela legislação atual. Eles argumentavam que isso poderia custar até 15 bilhões de euros por ano, trazendo prejuízos aos mais jovens.

A minoria da coalizão de Merz, os social-democratas de centro-esquerda, foram firmes na defesa da aprovação do pacote sem alterações. Merz apoiou essa posição. A medida de manutenção do valor das pensões faz parte de um pacote que também contempla mudanças defendidas pelo bloco conservador de Merz, incluindo um incentivo fiscal que facilitaria aos aposentados continuar trabalhando.

Para tentar apaziguar os dissidentes, os líderes da coalizão ressaltaram que uma comissão deverá apresentar propostas para uma reforma mais ampla do sistema previdenciário até meados de 2026, à medida que a Alemanha enfrenta o desafio do envelhecimento da população.

"Este não é o fim da nossa política de aposentadorias, mas apenas o começo", disse Merz após a votação.

Desejando demonstrar controle sobre a maioria parlamentar do governo, Merz pressionou pela aprovação por maioria absoluta dos 630 deputados da Casa, algo que não era estritamente necessário. O resultado desta sexta-feira o poupou do constrangimento de ver as medidas aprovadas apenas graças as abstenções do partido de oposição de esquerda. No fim, sete deputados de seu próprio bloco votaram contra, dois se abstiveram e um não votou.

(*Fonte: Associated Press).

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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