Mãe neozelandesa que matou filhos e escondeu corpos em malas pega prisão perpétua

Mãe neozelandesa que matou filhos e escondeu corpos em malas pega prisão perpétua

Uma mãe que assassinou seus dois filhos e os colocou em malas que guardou em um espaço de armazenamento foi condenada à prisão perpétua nesta quarta-feira (26, data local) na Nova Zelândia, depois de um julgamento que atraiu atenção internacional.

Hakyung Lee, cidadã neozelandesa originária da Coreia do Sul, foi declarada culpada no início deste ano de matar os seus filhos.

O juiz do Tribunal Superior Geoffrey Venning sentenciou Lee à prisão perpétua com um período mínimo de 17 anos sem liberdade condicional, alegando que ela havia assassinado crianças "especialmente vulneráveis".

A mulher, de 45 anos, mostrou quase nenhuma emoção enquanto o juiz anunciava a sentença.

Lee matou seus filhos Minu Jo e Yuna Jo, de seis e oito anos, com uma overdose de medicamentos controlados em 2018.

Afligida pela morte de seu esposo por causa de um câncer, ela afirmou que havia planejado se suicidar junto com seus filhos, mas errou na dose.

Os corpos só foram encontrados em 2022, quando uma família desprevenida abriu o conteúdo de um armazém abandonado que havia comprado em um leilão nos arredores de Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia.

Lee, que tinha mudado de nome e fugido para a Coreia do Sul, foi extraditada para ser julgada na Nova Zelândia.

Seus advogados alegaram que ela era inocente por sofrer de demência, amparados no depoimento de um psiquiatra forense, mas a acusação argumentou que o comportamento de Lee foi calculado.

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