Funcionários do metrô de Londres fazem greve por melhores salários

Funcionários do metrô de Londres fazem greve por melhores salários

Uma greve de trabalhadores do metrô de Londres, que reivindicam melhores salários, paralisou o trânsito na capital britânica nesta segunda-feira (8), interrompendo o trajeto de milhões de pessoas. 

A Transport for London (TfL), que opera o metrô, havia alertado que haveria pouco ou nenhum serviço entre segunda e quinta-feira em todas as 11 linhas. 

A greve, convocada pelo sindicato de transportes RMT, afeta motoristas, operadores de sinalização e funcionários da manutenção, e visa reivindicar melhores salários e a redução da jornada de trabalho. 

Ônibus e algumas linhas específicas, como a nova linha de transporte suburbano Elizabeth Line, que conecta com a periferia, não foram afetados.

"É realmente um incômodo", lamenta Lauren, de 53 anos, funcionária administrativa do setor de construção, que afirma não ter "nenhuma empatia pelos motoristas" do metrô. 

Ela é obrigada a ir a pé da estação London Bridge, no centro de Londres, para o trabalho. 

"Precisamos poder trabalhar!", acrescenta Amita, outra funcionária, que não quis fornecer seu sobrenome. 

Claire Mann, diretora de operações da TfL, afirmou em comunicado à AFP que a empresa está decepcionada com o fato de "o sindicato RMT ter decidido prosseguir com esta ação", apesar de uma oferta salarial "justa e razoável". 

Um porta-voz do sindicato RMT disse à AFP na semana passada que os funcionários do metrô "sentem a pressão de jornadas de trabalho extremas, que podem levar a problemas de saúde". 

Os grevistas rejeitam, em particular, o aumento salarial de 3,4% proposto pela administração da TfL e exigem uma redução na jornada semanal de trabalho.

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