Europa deve assumir 'maior parte do fardo' da segurança da Ucrânia, diz Vance

Europa deve assumir 'maior parte do fardo' da segurança da Ucrânia, diz Vance

A Europa deverá assumir "a maior parte do fardo" da segurança da Ucrânia, afirmou o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, em momentos em que Washington pressiona para que a guerra chegue ao fim.

No programa "Ingraham Angle" da Fox News, na noite de quarta-feira, Vance foi questionado sobre as garantias de segurança para a Ucrânia e o nível de envolvimento da Europa, temas abordados nas cúpulas de alto nível realizadas nos últimos dias para pôr fim ao conflito desencadeado pela invasão russa em fevereiro de 2022.

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"Bem, eu não acho que devemos carregar esse fardo aqui", disse Vance.

"Os europeus terão de assumir a maior parte do fardo. É o continente deles. É a segurança deles, e o presidente (Donald Trump) foi muito claro: eles terão que dar um passo à frente."

Vance também disse que, embora Washington ajudasse a pôr fim ao conflito, as nações europeias deveriam liderar os acordos de segurança. Ele não deu detalhes específicos.

"Os Estados Unidos estão abertos para ter a conversa, mas não faremos compromissos até descobrirmos o que será necessário para deter a guerra em primeiro lugar", afirmou.

Donald Trump reuniu-se com seu homólogo russo, Vladimir Putin, no Alasca na sexta-feira passada.

Na segunda-feira, ele recebeu em Washington o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, junto com líderes europeus.

Embora Trump tenha dito que Putin havia concordado em se encontrar com Zelensky e aceitar algumas garantias de segurança ocidentais para a Ucrânia, essas promessas foram recebidas com extrema cautela por Kiev e seus aliados europeus, e muitos detalhes permanecem vagos.

Zelensky declarou nesta quinta-feira que seu primeiro encontro com Putin desde o início da invasão russa poderia ocorrer nas próximas semanas, mas apenas depois que as potências ocidentais definissem as garantias de segurança para seu país.

O líder russo parece disposto a conversar frente a frente com seu homólogo ucraniano, embora Moscou tenha arrefecido o entusiasmo, salientando na quarta-feira que a reunião deverá ser preparada "minuciosamente".

Nesta madrugada de quinta-feira, a Rússia lançou 574 drones e 40 mísseis contra território ucraniano em seu maior ataque em semanas. Houve um morto e 18 feridos, segundo as autoridades locais.

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