Países Baixos declaram dois ministros israelenses de extrema direita 'personas non gratas'

Países Baixos declaram dois ministros israelenses de extrema direita 'personas non gratas'

Os Países Baixos declararam como "personas non gratas" dois ministros israelenses de extrema direita, o das Finanças, Bezalel Smotrich, e o de Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, informou o governo.

"O gabinete decidiu declarar os ministros israelenses Smotrich e Ben-Gvir personas non gratas e comprometeu-se a registrá-los como estrangeiros indesejáveis no sistema de registro Schengen SIS", declarou o chanceler holandês, Caspar Veldkamp, em uma carta onde se refere à situação humanitária em Gaza.

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Os dois ministros "incitaram repetidamente à violência por parte dos colonos contra os palestinos, promoveram a expansão ilegal dos assentamentos e pediram a limpeza étnica em Gaza", escreveu o ministro das Relações Exteriores holandês em uma carta ao Parlamento, publicada na noite de segunda-feira.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que seu ministro, Gideon Sa'ar, convocou a embaixadora dos Países Baixos, Marriët Schuurman, a Jerusalém para um protesto formal.

"A conversa ocorrerá à luz das decisões do governo holandês de tomar medidas contra Israel, incluindo ações contra seu direito de se defender e contra ministros de seu governo", indicou o Ministério em um comunicado.

Em junho, os Países Baixos apoiaram a iniciativa sueca destinada a sancionar os ministros israelenses de extrema direita no Conselho de Relações Exteriores da UE, que não obteve unanimidade.

Em sua carta, Caspar Veldkamp expressou a vontade dos Países Baixos de "aliviar o sofrimento da população em Gaza" e de avaliar as possibilidades de contribuição para a ajuda.

"Os lançamentos aéreos de alimentos são um instrumento de ajuda relativamente caro e arriscado... Por isso, os Países Baixos também estão tomando medidas para apoiar mais a assistência terrestre", afirmou.

Cerca de 2,4 milhões de palestinos estão sitiados em Gaza por Israel desde o início da guerra desencadeada por um ataque do movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro de 2023 em território israelense.

Nas últimas semanas, a ONU e várias ONGs têm advertido sobre o risco de uma fome generalizada no território.

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