Milhares marcham em repúdio ao atentado contra presidenciável na Colômbia

Milhares marcham em repúdio ao atentado contra presidenciável na Colômbia

Milhares de pessoas marcharam nas principais cidades da Colômbia neste domingo (15) em sinal de repúdio ao atentado contra o pré-candidato presidencial de direita Miguel Uribe, que está hospitalizado em estado grave na unidade de terapia intensiva.

O senador de 39 anos foi atingido por três tiros durante um ato público em um bairro popular de Bogotá no último sábado. O ataque despertou lembranças da violência e do terror exercidos pelo chefão do narcotráfico Pablo Escobar contra políticos nas décadas de 1980 e 1990.

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"Temos um senador que está lutando entre a vida e a morte e queremos que ele se recupere", disse à AFP Miguel Calderón, um professor de 43 anos que participou da marcha em Bogotá.

E acrescentou: "Que a violência não seja tomada como uma saída para toda essa situação."

Na quarta-feira, Uribe apresentou os primeiros sinais de melhora, mas continua em estado crítico.

Milhares de pessoas encheram ruas e praças vestindo camisetas brancas e carregando bandeiras da Colômbia em favor da paz.

"Sucesso na praça de Bogotá. Um povo unido pela paz", escreveu o presidente Gustavo Petro na rede X.

A polícia já prendeu três supostos envolvidos no crime. Um adolescente de 15 anos é acusado de ser o autor material do atentado, enquanto um adulto é suspeito de ser o responsável pela "logística" do ataque.

As autoridades colombianas informaram no sábado a prisão de uma mulher no sul do país, embora não tenham dado detalhes sobre seu suposto papel no atentado.

Segundo o jornal El Tiempo, um dos detidos afirmou que o autor intelectual do ataque reside no Equador.

O ex-presidente (2002–2010) e líder da direita colombiana, Álvaro Uribe Vélez, que não tem parentesco com o senador atacado, participou do protesto, fortemente escoltado por seguranças.

O partido Centro Democrático, ao qual ambos pertencem, suspendeu temporariamente os atos de campanha para as eleições presidenciais de 2026, nas quais a direita pretende retomar o poder.

als/dga/am

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