Primeira-ministra italiana visita Líbano após intensificação do conflito entre Hezbollah e Israel
A primeira-ministra italiana, a ultradireitista Giorgia Meloni, tornou-se nesta sexta-feira (18) a primeira chefe de Estado ou de Governo a visitar o Líbano desde a intensificação do conflito entre o Hezbollah e Israel no país.
A Itália, que também detém a presidência rotativa do G7, é o segundo país que mais contribui com tropas para a missão de paz da ONU no Líbano (Unifil), que acusa Israel de ataques "deliberados" contra as suas tropas.
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Meloni foi recebida no aeroporto Rafic Hariri, na capital Beirute, pelo seu homólogo libanês, Najib Mikati, segundo os seus serviços.
De acordo com fontes italianas, a primeira-ministra reuniu-se com o comandante da Missão Bilateral Italiana no Líbano (Mibil), que fornece apoio material e formação ao Exército libanês.
Na semana passada, a Unifil, que tem 10 mil capacetes azuis destacados para a manutenção da paz, acusou as tropas israelenses de dispararem "repetida" e "deliberadamente" contra as suas posições.
Cinco capacetes azuis ficaram feridos e as posições da missão sofreram "muitos danos", segundo a missão.
No domingo, Meloni disse ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que "atacar" a força de manutenção da paz da ONU no Líbano é "inaceitável", durante uma conversa telefônica.
A primeira-ministra chegou a Beirute vinda da Jordânia, onde se encontrou com o rei Abdullah II, com quem discutiu "esforços conjuntos visando um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns israelenses", segundo um comunicado.
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