Ataque israelense mata dirigente do movimento palestino Fatah no Líbano
Um dirigente palestino do Fatah morreu nesta quarta-feira (21) em um ataque aéreo israelense perto da cidade de Sidon, no sul do Líbano, informaram à AFP um responsável da própria organização e uma fonte de segurança libanesa.
É a primeira vez, desde o início dos disparos na fronteira entre Israel e Líbano há pouco mais de dez meses, que um dirigente da organização do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, morre.
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Jalil Maqdah, dirigente das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, braço militar do Fatah, "foi alvo do ataque israelense contra Sidon", declarou um alto responsável do Fatah, Fathi Abu Al-Aradat.
O Exército israelense confirmou o ataque aéreo contra Jalil Maqdah, a quem acusou, juntamente com seu irmão, Munir Maqdah, de "agir em nome dos Guardiões da Revolução", iranianos, e de estar "envolvido na organização de atentados terroristas".
Uma fonte de segurança libanesa afirmou que o ataque teve como alvo o carro de Maqdah enquanto ele circulava perto dos campos palestinos adjacentes a Sidon, a principal cidade do sul do Líbano.
Um correspondente da AFP viu um carro em chamas, do qual as equipes de resgate retiraram um corpo.
Em declarações à televisão Al Mayadeen, com sede em Beirute, o chefe das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, Munir Maqdah, confirmou que o ataque tinha como alvo seu irmão, Jalil Maqdah, e acrescentou que ele ocupava um alto cargo militar do Fatah e era membro das brigadas.
Este "assassinato" é "uma prova a mais de que Israel quer desencadear uma guerra em grande escala na região", declarou à AFP Tufiq Tirawy, um membro do Comitê Central do Fatah em Ramallah, sede da Autoridade Palestina na Cisjordânia ocupada.
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza em outubro, o movimento xiita libanês Hezbollah e seus aliados, incluindo o grupo islamista palestino Hamas, reivindicaram ataques contra Israel a partir do sul do Líbano, mas o Fatah não anunciou sua participação nos disparos.
O Exército israelense respondeu realizando incursões em profundidade no território libanês e atacou dirigentes do Hezbollah e de seus aliados libaneses e palestinos.
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