EUA passou informação à Áustria para impedir atentado contra shows de Taylor Swift
Os Estados Unidos compartilharam informação com a Áustria para desbaratar o plano de atentado jihadista contra as apresentações da popstar americana Taylor Swift, informou a Casa Branca nesta sexta-feira (9).
"Os Estados Unidos compartilharam informação com [seus] parceiros austríacos para permitir desbaratar uma ameaça em concertos de Taylor Swift" em Viena, disse John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, após o cancelamento esta semana das três apresentações da cantora na capital austríaca.
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Um terceiro jovem, um iraquiano de 18 anos que afirma pertencer ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI), foi detido em Viena na noite de quinta-feira, após a revelação de um plano de atentado suicida, declarou o ministro do Interior da Áustria, Gerhard Karner.
Outros dois jovens de 19 e 17 anos, um de origem da Macedônia do Norte e o outro turco-croata, foram detidos na quarta-feira.
Os suspeitos tinham a intenção de matar "o maior número de pessoas possível", segundo as autoridades, em uma das apresentações de Taylor Swift em Viena.
A Áustria foi informada sobre o projeto de atentado "há uns dez ou quinze dias" por dois países que compartilharam informação com os serviços de inteligência de seu Exército, segundo a agência de imprensa APA.
"Trabalhamos estreitamente com nossos parceiros em todo o mundo para monitorar e desbaratar ameaças", confirmou Kirby.
A popstar americana de 34 anos faz um giro pela Europa desde maio com sua turnê "The Eras Tour". Até o momento, ela não fez comentários sobre o cancelamento de seus shows na capital austríaca.
Após o ataque com faca no qual três meninas foram mortas durante uma aula de dança com suas canções no Reino Unido, no fim de julho, a cantora disse que estava "totalmente impactada" pelo "horror" desse ato.