Petróleo fecha em menor nível em quatro meses
Os preços do petróleo caíram para valores mínimos em quatro meses nesta terça-feira (4), afetados pela perspectiva de um aumento na produção da aliança Opep+.
O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em agosto perdeu 1,07%, a 77,52 dólares, e o West Texas Intermediate (WTI) para julho cedeu 1,30%, a 73,25 dólares.
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Durante o dia, os barris chegaram a perder 2% no caso do Brent e 2,34% para o WTI.
Os 12 membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), liderados pela Arábia Saudita, e seus 10 aliados, chefiados pela Rússia, que formam a aliança Opep+, se reuniram no domingo e anunciaram que estenderão sua política de cortes na produção até dezembro de 2025.
Além disso, oito países da aliança - Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã - anunciaram que prolongarão por alguns meses seus cortes voluntários na produção.
No entanto, esse grupo manterá a política até setembro de 2024 e depois "eliminará gradualmente" esses cortes. Eles adicionarão, no total, cerca de 2,2 milhões de barris diários até o outono boreal de 2025.
"Eles cometeram um verdadeiro erro estratégico ao publicar seus objetivos" com números, opinou Andrew Lebow, do Commodity Research Group.
"É uma mudança de formulação em relação a outras comunicações anteriores", destacou Carsten Fritsch, do Commerzbank, em uma nota. "Até agora, o aumento da produção ocorreria se as condições de mercado permitissem. Desta vez, a Opep+ parece mais determinada a recuar em seus cortes."
Essas informações surgem em um contexto de enfraquecimento da economia dos Estados Unidos, o que prenuncia dias difíceis para a demanda de petróleo.
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