Candidato a prefeito é assassinado após fechamento das urnas no sul do México

Um candidato a prefeito do estado de Oaxaca, no sul do México, foi assassinado na noite de domingo, após o fechamento das cabines de votação para as eleições gerais realizadas pelo país latino-americano, informou o governo local nesta segunda-feira (3).

Trata-se de Yonis Baños, candidato do centrista Partido Revolucionário Institucional (PRI) à prefeitura de Santo Domingo Armenta, que foi morto em sua casa pouco antes da meia-noite, detalhou Jesús Romero, secretário de Governo de Oaxaca, em coletiva de imprensa.

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A autoridade afirmou que o crime ocorreu "fora do contexto do dia da eleição", quando as seções eleitorais já haviam fechado e os votos já haviam sido contados, por volta das 23h30 locais (02h30 em Brasília).

"Uma pessoa entrou em sua casa, está sendo determinado se era alguém que ele conhecia, se era alguém com quem ele tinha algum tipo de relacionamento", disse Romero.

O candidato que foi morto não havia solicitado nenhuma medida de proteção das autoridades estaduais ou federais para garantir sua segurança, disse Romero.

"Se soubéssemos que ele estava em risco ou em alguma outra situação, ele teria recebido proteção", disse Romero.

Os líderes do PRI em Oaxaca se disseram "consternados" com o assassinato de Baños e ressaltaram que o crime não afeta apenas sua família e amigos, mas também a sociedade.

"Condenamos veementemente esse ato covarde e sem sentido", acrescentou o partido em seu perfil na rede X.

No domingo, duas pessoas foram mortas no estado central de Puebla em dois incidentes armados em seções eleitorais, enquanto um candidato a um órgão de vigilância municipal no estado ocidental de Michoacan foi assassinado na noite de sábado, na véspera das eleições.

Antes do dia de votação, cerca de 26 candidatos a cargos públicos haviam sido assassinados desde o início do processo eleitoral em setembro. A ONG Data Cívica registrou cerca de 30 crimes.

O México realizou eleições gerais no domingo, onde a esquerdista Claudia Sheinbaum foi eleita por uma maioria esmagadora como a primeira mulher presidente na história do país.

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