Trump é o 1º ex-presidente americano a ser condenado criminalmente

Autor DW Tipo Notícia

Político foi considerado culpado por ter ocultado pagamento feito às vésperas da campanha de 2016 a ex-atriz pornô para comprar silêncio dela sobre suposto caso.No primeiro julgamento criminal da história da Justiça americana contra um ex-presidente, Donald Trump foi condenado nesta quinta-feira (30/05) em um processo sob a acusação de omitir ter comprado o silêncio de uma ex-atriz pornô que teria sido sua amante, a fim de evitar danos à campanha que o levou à Casa Branca em 2016. A mulher, de nome artístico Stormy Daniels, alega ter tido um caso com Trump em 2006, antes de ele se candidatar a presidente. Pouco antes da eleição, ela recebeu 130 mil dólares (R$ 676,5 mil) de um ex-ajudante de Trump, Michael Cohen, para assinar um acordo de confidencialidade sobre a história. Após a eleição, uma empresa de Trump ressarciu Cohen. O tribunal entendeu que os pagamentos a Cohen foram falsamente registrados como "despesas legais" para ocultar sua verdadeira finalidade e que, ao fazer isso, Trump cometeu falsificação de registros empresariais. Trump sugere que não desistiu de candidatura "Esse julgamento é uma farsa. É uma desgraça", reagiu Trump ao deixar o tribunal. "O verdadeiro veredito será em 5 de novembro, pelo povo", emendou, aludindo à eleição à Casa Branca. O político figura, até então, como mais provável candidato do partido Republicano. Ao todo, Trump foi declarado culpado em todas as 34 acusações de falsificação, e pode pegar até quatro anos de prisão. A pena, porém, só será anunciada pelo tribunal no dia 11 de julho – dias antes da convenção do partido Republicano que definirá quem enfrentará Joe Biden nas urnas. Este é o primeiro caso criminal contra Trump a ser julgado. Além deste processo, o ex-presidente americano responde ainda a outros três processos sob a acusação de interferir nas eleições, conspiração e mau uso de documentos sigilosos após encerrar o seu mandato. Na esfera civil, Trump também responde a processos por difamação, conduta sexual imprópria e fraude empresarial. ra (AP, ots)

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