China evita dizer se vai à cúpula de paz sobre Ucrânia após articular proposta com Brasil

O ministério de Relações Exteriores da China se esquivou de responder se o país asiático enviará uma delegação à cúpula de paz sobre a guerra na Ucrânia, marcada para os dias 15 e 16 de junho, na Suíça.

Em coletiva de imprensa, a porta-voz do ministério, Mao Ning, disse apenas que qualquer conferência do tipo precisa ser reconhecida tanto pelos ucranianos quanto pela Rússia, com participação igual de todos os envolvidos.

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Na semana passada, o país asiático apresentou uma proposta de negociações própria, em conjunto com o Brasil. O plano foi articulado durante encontro do assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celson Amorim, com o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, em Pequim.

No documento, os dois países defendem que o diálogo representa a única "solução viável para a crise na Ucrânia". Brasil e China também expressam apoio a uma conferência internacional de paz "em um momento apropriado" que seja reconhecida por Kiev e Moscou, "com participação igualitária de todas as partes relevantes, além de uma discussão justa de todos os planos de paz".

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, tem exortado líderes internacionais a participarem do encontro que acontecerá no próximo mês na cidade suíça de Bürgenstock. A Rússia, no entanto, já disse não ver motivo para se engajar na cúpula. Segundo a Bloomberg, o presidente dos EUA, Joe Biden, também não deve ir à conferência, mas enviará representantes.

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