China afirma que manobras em Taiwan testam capacidade para 'tomar o poder' na ilha

A China declarou nesta sexta-feira (24, noite de quinta em Brasília) que as manobras militares em andamento ao redor de Taiwan testam a capacidade de suas forças armadas para tomar o poder nesta ilha de governo autônomo.

Os exercícios aéreos e navais de dois dias, iniciados na quinta-feira, testam "a capacidade conjunta para tomar o poder, atacar conjuntamente e controlar territórios chave", disse o porta-voz militar Li Xi, segundo os meios de comunicação estatais da China.

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Na manhã de quinta-feira, navios e aviões do Exército chinês cercaram Taiwan em manobras descritas por um porta-voz diplomático de Pequim como um "sério aviso" aos "independentistas" da ilha, que acabarão "ensanguentados".

Os exercícios, chamados "Joint Sword-2024A", ocorrem após a posse, na segunda-feira, de Lai Ching-te como novo presidente de Taiwan, com um discurso que Pequim denunciou como "uma confissão de independência".

A China e Taiwan são governados separadamente desde o fim da guerra civil em 1949, mas Pequim reivindica sua soberania sobre a ilha e não descarta o uso da força para tomar seu controle.

As manobras fazem parte de uma campanha de pressão sobre as autoridades de Taipé, com incursões quase diárias de aviões e navios nos arredores da ilha e vários exercícios militares em grande escala nos últimos anos.

O Exército chinês disse que essas últimas manobras são um "forte castigo pelos atos separatistas das forças da 'independência de Taiwan'".

bur-je/cwl/dbh/am

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China Taiwan política

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