Empresas não estão preparadas para a IA, diz estudo

A maioria dos executivos das principais economias do mundo acredita que a Inteligência Artificial (IA) será um divisor de águas para suas indústrias, mas admite que suas equipes de gestão não possuem conhecimentos para entender seus riscos e benefícios, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira (5).

A Adecco, a maior empresa de trabalho temporário do mundo, e a Oxford Economics realizaram uma pesquisa para analisar como as empresas estão se preparando para uma tecnologia que evolui rapidamente e, também, gera preocupações sobre seu impacto no mercado de trabalho.

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Para analisar a questão, cerca de 2.000 diretores-executivos, responsáveis financeiros e outros líderes empresariais de nove países foram entrevistados entre outubro e dezembro de 2023.

Segundo o estudo, 61% da IA poderá representar um divisor de águas para sua indústria, uma proporção que chega a 82% no caso do setor tecnológico e 51% entre os fabricantes de automóveis.

Entretanto, 57% "não confiam nos conhecimentos sobre a IA que suas equipes de gestão podem ter", diz o relatório.

O CEO da Adecco, Denis Machuel, afirmou que os empresários deveriam se preparar para a transição à IA. "Quase todos os tipos de trabalhos serão impactados, em maior ou menor medida, incluindo postos de liderança", afirmou ele por telefone.

Espera-se que a ascensão da IA generativa transforme muitos empregos, simplificando tarefas, embora também haja preocupações de que esta tecnologia acabe eliminando postos de trabalho.

A pesquisa mostra que 41% dos executivos afirmaram que contratarão menos pessoas nos próximos cinco anos por causa da IA. Ao mesmo tempo, 66% indicaram que contratarão especialistas na área e 44% que irão educar seus funcionários sobre a ferramenta.

"Somente metade dos líderes diz que recolocará seus empregados afetados pela IA. As organizações devem reconsiderar urgentemente esta abordagem (...) para garantir uma empregabilidade duradoura para a atual força de trabalho", detalha o relatório, que alerta para o risco de "criar uma força de trabalho a duas velocidades".

"De acordo com um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), 40% dos empregos atuais poderiam ser impactados pela IA. Nas economias avançadas, este número chega a 60% da força de trabalho.

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