Fluminense inicia contra o Al-Ahly o maior desafio de sua história
Depois de conquistar a Copa Libertadores há um mês e meio, o Fluminense enfrenta, quase sem tempo para digerir seu primeiro grande título internacional, seu desafio mais ambicioso, o de se sagrar campeão mundial de clubes. Mas para isso, precisa começar pela semifinal contra o egípcio Al-Ahly.
A equipe de Fernando Diniz buscará uma vaga na final contra o vencedor da Liga dos Campeões da África, no estádio King Abdullah Sports City, nos arredores de Jidá, na Arábia Saudita às 15h (horário de Brasília).
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Se avançar, enfrentará na final de sexta-feira o vencedor da outra semifinal, entre Manchester City e o japonês Urawa Red Diamonds.
A vitória na final da Libertadores contra o Boca Juniors (2 a 1 na prorrogação), no Maracanã, valeu ao time comandado pelo técnico Fernando Diniz a classificação para seu primeiro Mundial de Clubes, que encara com a ambição de suceder o Corinthians, campeão em 2012, último time brasileiro a se sagrar campeão mundial.
Diniz, questionado pelo seu trabalho à frente da seleção brasileira, com a qual não conseguiu bons resultados na primeira parte das eliminatórias para a Copa de 2026, tem todo o plantel à disposição para o jogo desta segunda-feira.
"Continuamos trabalhando muito, sem parar e sonhando também. Vamos procurar fazer o nosso melhor na semifinal", disse Diniz em entrevista coletiva na véspera da partida.
Com um elenco com vários jogadores na reta final da carreira, como Marcelo, Felipe Melo, Germán Cano e David Braz entre outros, para Diniz "o desgaste natural que temos da temporada é suprimido pela vontade de estar aqui".
O adversário do Fluminense conquistou o direito de estar no Mundial após vencer a Liga dos Campeões Africana ao derrotar o Wydad Casablanca na final.
A equipe do Cairo, que eliminou na segunda rodada o campeão saudita Al-Ittihad do técnico argentino Marcelo Gallardo (3-1), é especialista neste torneio. É sua nona participação e se orgulha de ter conseguido três terceiros lugares (2006, 2020 e 2021).
"Eles têm um ataque muito rápido, muito veloz, temos que ter muito cuidado com isso, e continuar com a nossa essência, o nosso jogo de posse de bola, com muita movimentação no ataque para conseguirmos atingir o nosso objetivo, que é a vitória", destacou esta semana, de Jidá, o meio-campista Paulo Henrique Ganso.
Mohamed Dhaoui, Karim Walid e Luiz Felipe são desfalques devido a lesões na equipe comandada pelo técnico suíço Marcel Koller, e que tem como goleiro Mohamed Elshenawy, titular da seleção do Egito, e o atacante da seleção sul-africana Percy Tau, dois homens que podem complicar a tarefa dos jogadores de Diniz.
"Acho que é um bom time. Vi a final (da Libertadores). Vamos tentar focar neles como equipe. Com certeza será difícil, mas daremos o nosso melhor", disse Tau, eleito recentemente o melhor jogador africano que atua por um clube da África.
O meio-campista egípcio Hussein El Shahat é o jogador com mais jogos disputados no Mundial de Clubes: são 13, um a mais que o argentino Emiliano Tade, do Auckland City.
Está nas mãos do Fluminense impedir que esse recorde aumente.
Prováveis escalações:
Fluminense: Fabio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo, Marcelo; André, Martinelli; Jhon Arias, Ganso, Keno; Germán Cano
Técnico: Fernando Diniz (BRA)
Al Ahly: Mohamed Elshenawy; Mohamed Hany, Mohamed Abdelmoneim, Yasser Ibrahim, Ali Maaloul; Aliou Dieng, Marawan Attia, Mohamed Afsha; Hussein Elshahat, Kahraba, Percy Tau
Técnico: Marcel Koller (SUI)
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