Tribunal sul-africano decide que reconhecimento de novo rei zulu é 'ilegal'

Um tribunal sul-africano ditou, nesta segunda-feira (11), que o reconhecimento por parte do governo do rei da nação zulu no ano passado foi "ilegal", o que poderia desencadear uma nova batalha sucessória.

O Tribunal Superior de Pretória ordenou ao presidente Cyril Ramaphosa que abra uma investigação para determinar se a ascensão ao trono do rei Misuzulu Zulu ocorreu conforme as leis consuetudinárias.

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Misuzulu Zulu, de 49 anos, foi nomeado monarca em 2021 dos mais de dez milhões de zulus da África do Sul após a morte de seu pai, Goodwill Zwelithini. Mas sua coroação acabou sendo adiada por 15 meses, até agosto de 2022, por disputas sobre a sucessão real.

Seu irmão mais velho, o príncipe Simakade, pediu que o reconhecimento presidencial do rei zulu fosse declarado "ilegal e inválido".

Em outubro de 2022, Ramaphosa entregou a Misuzulu Zulu um certificado que o reconhecia oficialmente como governante da monarquia tradicional mais rica e influente do país.

Misuzulu Zulu é o primeiro filho da terceira esposa de Zwelithini, a quem ele designou como regente em seu testamento. Mas a rainha morreu subitamente um mês depois do rei, deixando um testamento em que nomeava Misuzulu Zulu como rei.

O filho mais velho de Zwelithini, nascido fora do casamento, apresentou uma demanda de urgência alegando que era o legítimo herdeiro.

A Constituição sul-africana reconhece os chefes e reis tradicionais, que gozam de grande autoridade moral.

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África-do-Sul realeza zulu Cyril Ramaphosa Goodwill Zwelithini Misuzulu Zulu

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