Milhares se manifestam em Jerusalém contra fundos para judeus ultraortodoxos

Milhares de pessoas se manifestaram, nesta terça-feira (23), em Jerusalém, contra a atribuição de financiamentos para os judeus ultraortodoxos prevista no orçamento do Estado de Israel, e acusaram a coalizão governista de "saquear" o país.

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, defendeu um orçamento "responsável" ante seus parceiros da coalizão governista composta pela direita, extrema direita e partidos judeus ultraortodoxos, antes de que seja realizada uma série de votações que continuarão na quarta-feira.

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"Aprovamos um orçamento responsável, que respeita a diretriz orçamentária e é saudado pelas agências de classificação", declarou Netanyahu.

Milhares de manifestantes marcharam em Jerusalém diante do parlamento, agitando bandeiras israelenses e tocando percussão, ao mesmo tempo que acusavam o governo, um dos mais direitistas da história de Israel, de "saquear" o dinheiro do Estado.

Essa manifestação foi organizada pelo movimento que iniciou os protestos que, desde janeiro, reuniram dezenas milhares de pessoas contra o projeto de lei de reforma da Justiça, visto por seus detratores como uma ameaça à democracia em Israel.

Netanyahu anunciou, em 27 de março, uma "pausa" nesse projeto para uma "oportunidade [...] ao diálogo".

Na segunda-feira, o primeiro-ministro anunciou que o Estado concederá aos homens judeus ultraortodoxos casados que realizam estudos religiosos em vez de trabalhar, 250 milhões de shekels (US$ 67,5 milhões ou R$ 335 milhões, na conversão atual), no marco de um acordo de última hora com um dos partidos ultraortodoxos da coalizão, para garantir o apoio para a votação do orçamento.

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Israel orçamento política Benjamin Netanyahu

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