EUA enviará 1.500 militares extras para a fronteira com o México (Pentágono)

Os Estados Unidos vão enviar 1.500 militares extras para a fronteira com o México, que "não participarão diretamente de atividades de manutenção da ordem", informou o Pentágono, nesta terça-feira (2), dias antes da suspensão da norma que permite a expulsão imediata de imigrantes.

"A pedido do Departamento de Segurança Nacional" (DHS), o secretário da Defesa, Lloyd Austin, "aprovou um aumento temporário (...) de 1.500 efetivos militares adicionais para complementar os esforços do Escritório de Aduanas e Proteção Fronteiriça (CBP)", afirmou o porta-voz Pat Ryder em um comunicado.

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Durante 90 dias, eles se ocuparão de tarefas como detenção, monitoramento e entrada de dados até que o CBP possa se encarregar das mesmas contratando pessoal, detalha.

"O efetivo militar não participará diretamente nas atividades de manutenção da ordem", afirma Ryder.

Em 11 de maio será suspensa uma polêmica norma sanitária conhecida como Título 42, que permite bloquear ou expulsar a imensa maioria dos imigrantes que chegam à fronteira sem visto ou documentação exigida para entrar nos EUA.

Em uma tentativa de evitar uma avalanche de imigrantes, o governo do presidente Joe Biden anunciou, no fim de abril, várias medidas como a abertura de centros na Colômbia e na Guatemala para pré-selecionar aqueles que poderão entrar no país.

Porém, advertiu que a "fronteira não estará aberta" e aplicará o Título 8, que permite expulsar todos os imigrantes que não tiverem uma autorização para entrar e, diferentemente do Título 42, os punirá com uma proibição de reingresso por pelo menos cinco anos se tentarem de novo, assim como com possíveis processos penais.

Em outro comunicado, o DHS afirma ter pedido ajuda "devido a um aumento antecipado na imigração".

O pessoal do Departamento de Defesa "nunca realizou, nem realizará atividades de manutenção da ordem, E nem vai interagir com imigrantes ou outras pessoas sob a custódia do DHS", esclarece a nota.

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