Lula confirma benefícios e aumento do salário mínimo durante evento do Dia do Trabalhador

Autor AFP Tipo Notícia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta segunda-feira (1º) de um evento sindical pelo Dia do Trabalhor em São Paulo, durante o qual confirmou um reajuste do salário mínimo e benefícios para os trabalhadores, duas promessas de campanha.

"Instituímos outra vez um aumento real do salário mínimo, acima da inflação", afirmou Lula diante de um público convocado pelos principais sindicatos, após assinar um decreto que aumenta o salário mínimo dos trabalhadores, aposentados e pensionistas para R$ 1.320.

Isso representa um aumento de apenas 18 reais em relação ao valor atual, definido em dezembro pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao final de seu mandato, mas retoma uma política de valorização real dos salários, que somada à inflação será ajustado pelo PIB, segundo o governo.

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Lula também confirmou a promessa de aumentar o valor mínimo isento de imposto de renda, que passou de cerca de R$ 1.900 para R$ 2.640 nesta segunda-feira, o equivalente a dois salários mínimos.

"E vocês sabem que eu tenho um compromisso com vocês de, ao terminar o meu mandato (2026), a gente ter isenção até R$ 5 mil", acrescentou o presidente.

Durante o evento, Lula também defendeu a paridade salarial entre homens e mulheres, e a melhoria dos direitos trabalhistas de quem trabalha para aplicativos digitais, como entregadores e motoristas sem carteira de trabalho.

Lula também afirmou que aqueles que "tentaram dar um golpe serão presos", em referência aos ataques realizados por apoiadores de Jair Bolsonaro em Brasília em janeiro, uma semana depois da posse do petista.

Lula assumiu o poder pela terceira vez com o desafio de aumentar o emprego e superar um longo período de alta da inflação (que caiu para 4,65% em 12 meses em março), em meio a expectativas de fraco crescimento econômico e dificuldades derivadas de uma das maiores taxas básicas de juros do mundo (13,75%), segundo analistas.

O desemprego situou-se em 8,8% no primeiro trimestre, afetando 9,4 milhões de pessoas, segundo dados oficiais.

mel/gm/am

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