EUA acusa nacionalistas negros de trabalharem para inteligência russa

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou nesta terça-feira (18) o fundador de um grupo nacionalista negro e três outros membros de trabalharem para a inteligência russa a fim de influenciar as eleições americanas.

Omali Yeshitela, fundador do Partido Socialista do Povo Africano (APSP) e do Movimento Uhuru, e dois outros membros do partido - Penny Joanne Hess e Jesse Nevel - foram acusados de atuar como agentes clandestinos da Rússia, acusação que pode levar a até cinco anos prisão.

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Os três e outro integrante, chamado Augustus Romain, também foram acusados de conspirar para atuar como agentes para a Rússia, crime que pode levá-los a uma condenação de mais de 10 anos de prisão.

Segundo a acusação, os quatro receberam dinheiro e outro tipo de apoio do russo Alexander Ionov, que reside nos Estados Unidos, e de funcionários da Inteligência russa (FSB) baseados em Moscou, que davam ordens a Ionov.

No ano passado, Ionov foi acusado de executar uma operação de influência política dirigida pela FSB. Seus contatos nos Estados Unidos não foram citados, mas o FBI fez uma operação nas instalações do APSP.

As acusações contra Ionov, suspeito de ter retornado à Rússia, foram atualizadas nesta terça-feira na acusação apresentada em Tampa, Flórida.

Sob a fachada de presidente do Movimento Antiglobalização da Rússia, com sede em Moscou, Ionov usou o APSP e movimentos Uhuru, entre outros, para promover posições políticas russas, a guerra na Ucrânia e outros temas. Segundo o Departamento de Justiça, todos os americanos sabiam que Ionov trabalhava para o governo russo.

pmh/des/ag/lb/am

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EEUU justiça espionagem Russia

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