Manifestantes invadem loja da Louis Vuitton em Paris
A invasão faz parte da onda protestos contra a reforma da previdência proposta pelo presidente francês Emmanuel Macron
Manifestantes contrários à reforma da previdência de Emmanuel Macron invadiram uma loja da Louis Vuitton, em Paris. O caso aconteceu nesta quinta-feira, 13, às vésperas da decisão sobre o texto da reforma. No tumulto, sinalizadores de fumaça e alto-falantes foram utilizados.
Segundo a junta que articula as greves e protestos, os atos registrados nesta quinta-feira reuniram mais de 1,5 milhão de pessoas pela França. De acordo com a Folha de S.Paulo, a invasão foi protagonizada por trabalhadores de sindicatos ferroviários, da saúde e da educação, com jovens estudantes e black blocs que protestavam contra o capitalismo.
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Ainda nesta quinta-feira, logo ao fim dos atos, a sede do Banco da França também foi alvo de manifestantes radicais que jogaram fogos de artifício no prédio da Praça da Bastilha. Frases como “tudo foi pago, Macron” e “taxar os ricos”, foram pichadas nas paredes do prédio.
Na cidade de Bordeaux, houve a tentativa de invasão à sede local do Banco da França, mas os manifestantes foram impedidos por policiais. Ao todo, 36 pessoas foram presas e 156 ficaram feridas nas manifestações em Paris e ao menos dez policiais ficaram feridos.
Em Lyon, confrontos entre protestantes e policiais deixaram feridos, entre eles um jornalista do portal de notícias Actu. Já em Rennes, os movimentos foram marcados por carros incendiados e em Nantes, confrontos de duas horas de duração entre policiais e manifestantes. As cidades de Marselha, Toulouse e Bordeaux também registraram atos contra a reforma da previdência.