Estado indiano prorroga suspensão da internet em busca de separatista sikh

Autoridades indianas prorrogaram nesta segunda-feira a suspensão do serviço de internet móvel em um estado de 30 milhões de habitantes, enquanto a polícia procurava um pregador radical sikh.

A interrupção ocorreu depois que seguidores do pregador Amritpal Singh, 30, foram filmados cometendo atos de vandalismo no consulado indiano em San Francisco. Um distúrbio semelhante ocorreu em Londres.

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Autoridades do estado de Punjab iniciaram no último sábado uma grande busca por Singh, que ganhou destaque nos últimos meses por exigir a criação do Khalistan, uma pátria Sikh separada. A polícia informou hoje que havia prendido 114 pessoas.

Imposta originalmente até o meio-dia local de hoje, a suspensão da internet foi prorrogada por 24 horas. Vídeos publicados na internet cuja autenticidade foi checada pela AFP mostram homens quebrando portas e janelas do consulado de San Francisco, após derrubarem barricadas em frente à sede.

A frase "Free Amritpal" foi pintada no prédio enquanto dezenas de manifestantes se concentravam em seu exterior. Segundo a imprensa indiana, o vandalismo ocorreu na noite de ontem.

A Índia protestou junto ao Departamento de Estado e à embaixada dos Estados Unidos em Nova Délhi por não proteger o consulado. O Departamento de Estado condenou "o vandalismo do fim de semana" e afirmou que está "comprometido com a segurança e o bem-estar nessas instalações e dos diplomatas que ali trabalham".

Punjab, cuja população é 58% sikh e 39% hindu, foi abalado por um movimento separatista violento que aspirava a criar o Khalistan entre o fim dos anos 1980 e o começo dos anos 1990, com milhares de mortos. Singh e seus seguidores, armados com espadas, facas e revólveres, invadiram no mês passado uma delegacia, após a prisão de uma pessoa associada ao pregador acusada de assalto e tentativa de sequestro.

Autoridades indianas costumam suspender o serviço de internet móvel, principalmente na conturbada região da Caxemira.

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