Ativista iraniano dos direitos humanos condenado a mais de cinco anos de prisão

O ativista dos direitos humanos Arash Sadeghi foi condenado no Irã a mais de cinco anos de prisão, em um caso vinculado à mobilização que afeta o país desde a morte em detenção de uma jovem em setembro, informou seu advogado à AFP.

O militante, que tem câncer nos ossos, foi liberado após o pagamento de fiança em 21 de janeiro, depois de passar mais de três meses na penitenciária de Evin, em Teerã.

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"Meu cliente foi condenado a cinco anos de prisão por conluio contra a segurança do país e a oito meses por fazer propaganda contra a República Islâmica", disse o advogado Ramin Safarnia.

Sadeghi não compareceu ao tribunal.

"Fomos notificados sobre o veredicto na quarta-feira e temos 20 dias para apresentar um recurso", acrescentou Safarnia.

Antes da detenção, Sadeghi passou vários anos na prisão por "crimes relacionados à segurança", antes de ser libertado em maio de 2021 por seu estado de saúde.

"Espero que o tribunal leve em consideração o estado de saúde do meu cliente, pois acredito que ele não pode suportar a prisão", afirmou o advogado.

O ativista foi detido em outubro, durante a onda de protestos que abalou o país após a morte na prisão - em 16 de setembro - de Mahsa Amini, uma jovem de origem curda que foi detida por supostamente infringir o rígido código de vestimenta que a República Islâmica impõe às mulheres.

ap/jri/vl/an/es/fp

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Irã justiça prisioneiros política Mulheres manifestação pena

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