Soldado russo é condenado a cinco anos de prisão por se recusar a lutar na Ucrânia

Um tribunal russo condenou um soldado a cinco anos de prisão por se recusar a lutar na Ucrânia, informaram fontes judiciais nesta quinta-feira (12).

O julgamento ocorreu no tribunal militar de Ufa, na República de Bashkortostan (Urais).

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"Recusando-se a participar da operação militar especial" lançada pela Rússia na Ucrânia em fevereiro, Marsel Kandarov, de 24 anos, não compareceu ao seu local de serviço em maio, informou a assessoria de imprensa dos tribunais de Bashkortostan.

Em setembro, ele foi "encontrado" pelas forças de segurança, segundo a mesma fonte.

O militar foi considerado culpado de evasão do serviço militar por mais de um mês, durante um período de mobilização, e foi condenado a cinco anos de detenção em uma colônia penal, segundo o comunicado.

Em setembro, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a mobilização de 300.000 reservistas, após vários reveses militares russos na Ucrânia. Dezenas de milhares de homens deixaram o país para evitar ir para a frente de batalha.

Em outro julgamento, um tribunal militar em Moscou condenou um reservista a cinco anos e meio de regime fechado em uma colônia penal por "bater" em um oficial durante uma discussão, informou a agência estatal russa TASS.

Segundo a agência, o reservista expressou "insatisfação" com a organização do treinamento para os mobilizados perto de Moscou e, em seguida, soprou fumaça de cigarro no rosto de um oficial e lhe deu um soco.

bur/es/zm/jc

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