Ex-ministro do Paquistão Imran Khan fica inelegível durante cinco anos
O ex-primeiro-ministro paquistanês Imran Khan foi considerado inelegível por um período de cinco anos pela Comissão Eleitoral por não declarar os presentes diplomáticos recebidos durante seu mandato.
A Comissão concluiu que o ex-chefe do Executivo "esteve envolvido em práticas corruptas", disse um dos advogados da defesa, Gohar Khan, anunciando que vai recorrer da decisão.
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Se esta decisão for confirmada pela Justiça, Khan poderá ser proibido de participar das próximas eleições legislativas que acontecem até outubro de 2023.
Seu governo caiu em abril, devido a uma moção de censura da Assembleia Nacional.
Khan é acusado de não ter declarado todos os presentes recebidos durante seu mandato e de ganhar dinheiro com a revenda de alguns deles.
De acordo com a lei paquistanesa, os funcionários devem declarar todos os presentes que recebem, mas podem ficar com os mais baratos.
Também podem comprar os presentes mais caros, pagando 50% do valor. Essa proporção era de 20% antes de Khan aumentar a cota.
Esta denúncia à Comissão Eleitoral foi apresentada pela oposição, quando Khan ainda estava no poder.
À época, ele explicou que não declarou alguns bens por motivos de segurança nacional. Em uma resposta por escrito, admitiu, no entanto, que comprou alguns presentes por 22 milhões de rúpias (US$ 100.000) e depois revendeu-os pelo dobro de seu valor.
Apesar de sua saída do poder, Khan mantém um amplo apoio da população e organizou grandes comícios de apoiadores para pressionar a frágil coalizão no governo.
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