Biden critica republicanos por sugerirem corte em financiamento à Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, investiu nesta quinta-feira (20) contra seus rivais republicanos por sugerirem que o financiamento dos Estados Unidos à Ucrânia poderia ser reduzido depois das eleições legislativas de novembro.
"Disseram que, se ganharem, não é provável que financiem, que sigam financiando a Ucrânia", afirmou Biden durante um evento de campanha no estado da Pensilvânia, no nordeste do país.
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"Essas pessoas não entendem. É algo muito maior que a Ucrânia. É o Leste Europeu. É a Otan. É muito sério, são consequências sérias", acrescentou. "Eles não têm ideia do que é a política externa americana", frisou.
O influente legislador republicano Kevin McCarthy, líder dos republicanos na Câmara dos Representantes do Congresso, advertiu na terça-feira que o seu partido não concederia nenhum "cheque em branco" à Ucrânia se vencesse as eleições de 8 de novembro, como preveem as pesquisas.
Trata-se do primeiro indício de possíveis dificuldades futuras para Kiev caso haja uma redução do apoio à sua defesa no Congresso americano, que até agora tem sido relativamente bipartidário.
Se os republicanos obtiverem a maioria das cadeiras em disputa na Câmara, McCarthy, legislador da Califórnia, espera substituir a democrata Nancy Pelosi, que preside a Casa, o que o transformaria na terceira figura mais importante de Estados Unidos, depois de Biden e da vice-presidente Kamala Harris.
McCarthy detalhou que espera que os eleitores punam os democratas nas urnas em novembro por terem descuidado das prioridades nacionais, como a imigração.
Desde o início da invasão russa à Ucrânia em fevereiro, os Estados Unidos destinaram 17,6 bilhões de dólares em ajuda militar a Kiev. Isso, contudo, é apenas uma parte das despesas totais, que também incluem assistência humanitária.
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