Biden falará à ONU em momento de mudança drástica da dinâmica global

O presidente Joe Biden enfrenta questões difíceis enquanto viaja para Nova York nesta semana, para a reunião anual de líderes mundiais na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

A guerra russa na Ucrânia está em um momento crítico. Os temores europeus de que uma recessão possa estar chegando são maiores. As preocupações do governo crescem à medida que o tempo está se esgotando para reviver o acordo nuclear com o Irã, além do impasse da tensão da China sobre Taiwan.

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Quando discursou na Assembleia Geral do ano passado, Biden se concentrou em temas amplos de parceria global, pedindo aos líderes mundiais que ajam com pressa contra o coronavírus, as mudanças climáticas e os abusos aos direitos humanos. E ofereceu garantias de que sua presidência marcou o retorno da liderança americana às instituições internacionais seguindo a política externa de Donald Trump, impulsionada pelo "America First". Mas um ano depois, a dinâmica global mudou drasticamente.

Membro sênior e diretor do Programa de Ordem e Instituições Globais do Carnegie Endowment for International Peace em Washington, Stewart Patrick escreveu em uma análise que a tarefa de Biden neste ano é "imensa", em comparação com seu primeiro discurso na ONU como presidente.

"No ano passado, o líder dos EUA ganhou aplausos fáceis como o 'anti-Trump', prometendo que 'os Estados Unidos estavam de volta'", disse Patrick. "Este ano exige mais. O sistema internacional liberal e baseado em regras está cambaleando, golpeado pela agressão russa, ambições chinesas, ataques autoritários, uma recuperação pandêmica interrompida, mudança climática acelerada, ceticismo sobre a relevância da ONU e dúvidas sobre o poder de permanência dos americanos".

Em uma visita movimentada a Nova York para a 77ª Assembleia Geral, Biden deve se dirigir a líderes mundiais, reunir-se com a nova primeira-ministra britânica, Liz Truss, e estimular aliados a fazer sua parte para ajudar a ONU a atingir uma meta de US$ 18 bilhões para reabastecer o Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária. Ele também receberá chefes de Estado em uma recepção e planeja fazer um anúncio significativo sobre a segurança alimentar global.

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