Petróleo fecha em alta, puxado pela China e contração esperada da demanda nos EUA

Os preços do petróleo se recuperaram nesta quarta-feira (14), impulsionados pela suspensão das restrições sanitárias na China e a perspectiva de que acabe o uso de reservas estratégicas de óleo cru nos Estados Unidos.

Em Londres, o preço do barril de Brent do Mar do Norte para entrega em novembro registrou alta de 0,99%, a 94,10 dólares.

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Em Nova York, o West Texas Intermediate (WTI) para entrega em outubro fechou em alta de 1,34% a 88,48 dólares.

Após a baixa de terça-feira, provocada por um indicador de inflação nos Estados Unidos maior do que o esperado, os operadores reagiram ao anúncio de suspensão a partir da quinta-feira dos confinamentos em Chengdu, uma das maiores cidades chinesas, com 21 milhões de habitantes.

"A nova grande movimentação do mercado petroleiro não podia ocorrer, senão do maior importador de petróleo do mundo e a flexibilização de restrições (sanitárias) deveria dar bases sólidas" aos preços, resumiu em nota Edward Moya, da Oanda.

Além disso, a Agência Internacional de Energia revisou levemente para baixo sua estimativa de demanda para 2022, mas manteve sua previsão de crescimento para 2023.

Segundo a AIE, "se a economia chinesa reabrir (em 2023), teremos dificuldades para satisfazer a demanda", explicou Phil Flynn, do Price Futures Group.

Um leve enfraquecimento do dólar também sustentou os preços. Um dólar fraco significa um barril mais barato para investidores em outras moedas.

O boletim de reservas nos Estados Unidos não gerou movimentos de baixa, apesar de uma alta maior do que o esperado nas reservas comerciais de petróleo cru no país, que foi atenuada pelos dados de uso maciço das reservas estratégicas nos Estados Unidos na semana passada.

Na semana encerrada em 9 de setembro, as reservas comerciais de petróleo ganharam 2,4 milhões de barris (mb) frente ao 1,85 mb esperado pelos analistas.

As reservas estratégicas (SPR) se situam em seu nível mais baixo desde outubro de 1984. Desde que o governo de Joe Biden começou a usá-las em setembro de 2021 para combater os aumentos dos preços da gasolina, a redução foi de 187 mb.

O governo informou na semana passada que esta estratégia checará ao fim em outubro.

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EUA China energia

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