Ex-policial se declara culpada de fraude em buscas em que afro-americana morreu

Uma ex-policial se declarou culpada nesta terça-feira (23) nos Estados Unidos de fornecer informações falsas para obter um mandado de busca na casa de Breonna Taylor, uma mulher negra que foi morta por outro agente durante a realização das buscas.

Kelly Goodlett, ex-detetive de polícia, admitiu que conspirou com outro de seus colegas para "forjar uma declaração juramentada para revistar a casa de Taylor" em Louisville, Kentucky, e depois para encobrir o crime com "declarações falsas", segundo o acordo de responsabilidade.

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Ela enfrenta cinco anos de prisão, uma multa de 250 mil dólares e três anos de liberdade condicional, de acordo com o documento.

Goodlett e dois outros policiais enfrentam acusações federais por falsificar o mandado, enquanto um quarto agente foi acusado de uso excessivo da força ao abrir fogo durante as buscas, parte de um caso de tráfico de drogas contra o ex-namorado de Taylor.

Taylor, de 26 anos, e seu namorado Kenneth Walker estavam dormindo em seu apartamento quando, por volta da meia-noite de 13 de março de 2020, ouviram barulhos na porta.

Walker, acreditando se tratar de um roubo, disparou sua arma e feriu um policial. A polícia, que havia obtido um controverso mandado para vasculhar a casa sem bater na porta, respondeu com mais 30 tiros, ferindo fatalmente Taylor.

Walker afirmou que os policiais arrombaram a porta sem aviso prévio, enquanto os policiais insistiram que se identificaram.

As mortes em 2020 de Taylor e George Floyd, um homem negro morto por um policial branco em Minneapolis, se tornaram o centro de uma onda de protestos nos Estados Unidos contra a injustiça racial e a brutalidade policial.

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EUA racismo justiça Taylor Breonna Taylor George Floyd

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