Marchas e manifestações em respaldo a Kirchner na Argentina

Manifestações em apoio à vice-presidente argentina Cristina Kirchner e em repúdio a um processo judicial contra ela foram realizadas nesta quinta-feira (25) em várias cidades do país, uma delas em frente à sua casa, em Buenos Aires.

Logo após as 21h00 no horário local, em meio à agitação social e cantos de "Cristina presidenta", Kirchner desceu do carro que a trouxe do Senado para caminhar e cumprimentar a multidão até entrar no prédio onde ela mora, no elegante bairro da Recoleta, em Buenos Aires.

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Outras mobilizações massivas de apoio foram realizadas nas principais cidades argentinas, como Córdoba (centro), Santa Fé e Rosario (centro-leste), segundo a mídia local.

Além disso, vários atos estão sendo preparados em Buenos Aires e outras cidades para o próximo fim de semana, sob o slogan "Cristina é defendida pelo povo".

O Partido Justicialista (PJ, Peronista) expressou sua "solidariedade" com o vice-presidente e exortou a militância a "manter-se unida, organizada, mobilizada e em alerta permanente".

Além disso, O PJ, integrante da coalizão governamental Frente de Todos (peronismo de centro-esquerda), convocou uma sessão plenária para 3 de setembro com o objetivo de marcar uma data para uma marcha nacional denunciando o que consideram perseguição política.

Kirchner, uma peronista de centro-esquerda de 69 anos, foi acusada junto com outras doze pessoas pelos crimes de associação ilícita e administração fraudulenta agravada em um caso sobre suposta corrupção na licitação de obras públicas quando era presidente (2007-2015).

As vigílias na porta do prédio onde ela mora acontecem todas as noites desde segunda-feira, quando a promotoria pediu ao tribunal 12 anos de prisão para a vice-presidente e sua inabilitação política perpétua.

No dia seguinte, depois que o tribunal lhe negou a possibilidade de ampliar sua defesa, Kirchner contra-atacou com um forte discurso de seu gabinete no Senado.

"Este não é um julgamento contra mim, é um julgamento contra o peronismo, contra os governos nacional e popular", disse.

"São 12 anos (de pedido de prisão), os 12 anos do melhor governo que a Argentina teve nas últimas décadas, por isso pedem 12 anos. Por isso vão me estigmatizar e condenar. Se eu nascesse 20 vezes, 20 vezes eu faria a mesma coisa", exclamou Kirchner.

ls/atm/am

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