Ilhas do Pacífico pedem à CIJ que combata as mudanças climáticas

As Ilhas do Pacífico ameaçadas pela mudança climática pediram nesta segunda-feira (18) à Corte Internacional de Justiça que se pronuncie sobre as obrigações legais dos países para frear a crise ambiental, um pedido cujo objetivo é pressionar as nações mais poluentes.

Em um comunicado divulgado após a cúpula da semana passada em Suva, capital de Fiji, os líderes do Pacífico emitiram uma declaração conjunta pedindo que o tribunal de Haia defina obrigações para os Estados "protegerem os direitos das gerações presentes e futuras contra os impactos adversos da mudança climática".

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As ilhas, muitas delas em níveis baixos e já afetadas pelas alterações climáticas, esperam que esta medida aumente os riscos jurídicos para os países que mais poluem e promovam a sua ação.

Os líderes também declararam que a região está em situação de emergência climática e a consideram uma ameaça "existencial". Para ser apresentado na CIJ, o plano deve ser endossado por maioria na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro.

A cúpula reuniu países como Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Samoa, Ilhas Salomão, Tonga, entre outras ilhas. O aumento do nível do mar e as tempestades mais fortes já estão causando sérios problemas nessas nações do Pacífico.

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clima diplomacia meio-ambiente tribunal Pacífico Frank Bainimarama

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