Estudante do Egito é condenado a três anos de prisão por espalhar 'informações falsas'

Um estudante egípcio foi condenado nesta segunda-feira (4) a três anos de prisão por um tribunal de exceção do Cairo por espalhar "informações falsas", segundo organizações de defesa dos direitos humanos.

Ahmed Samir, que estudava em uma universidade da Áustria, foi detido em fevereiro de 2021 quando visitava sua família no Egito.

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Este estudante de 31 anos foi condenado em junho a quatro anos de prisão por, segundo a Anistia Internacional, "publicações nas redes sociais em que criticava as prisões egípcias e a gestão da pandemia", comentários que o acusado negou ter escrito, segundo esta ONG.

Após um novo processo, Samir foi condenado nesta segunda-feira a três anos de prisão por espalhar "informações falsas nas redes sociais", acusação que é geralmente usada no Egito contra os opositores.

Annemarie Schlack, diretor da Anistia Internacional na Áustria, mostrou seu "espanto" pela condenação: "o Egito não cumpre suas promessas sobre direitos humanos", disse sobre um país que tem mais de 60.000 presos por crimes de opinião.

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