México registra 37 imigrantes ilegais mortos de janeiro a maio de 2022
Pelo menos 37 migrantes sem documentos morreram de janeiro a maio deste ano no México, a maioria deles tentando atravessar o Rio Grande, que serve de fronteira com os Estados Unidos em vários pontos, informou o governo neste domingo (12).
Desse número, "33 se afogaram devido à força da correnteza, à profundidade e às baixas temperaturas do Rio Grande e mais quatro perderam a vida por motivos diversos nas entidades de Veracruz (leste) e Baja California (nordeste)", disse em comunicado o Instituto Nacional de Migração (INM).
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Entre eles, 22 "não portavam identificação" e, dos demais, quatro eram mexicanos, quatro da Nicarágua, três de Honduras, um da Guatemala, outro de Cuba, mais um do Peru e o último da Venezuela.
Consultado pela AFP, o INM indicou que os restos mortais dos 11 estrangeiros identificados já haviam sido repatriados, mas quanto aos outros 22 corpos, recusou-se a informar onde estão, seu sexo ou idade aproximada.
Todos os anos, dezenas de milhares de migrantes da América Central e de outros países da América Latina tentam chegar aos Estados Unidos, fugindo da violência e da pobreza em seus países.
No entanto, em seu caminho pelo México, muitos são vítimas de crimes ou extorsão por parte das autoridades migratórias, e outros morrem em acidentes durante suas transferências.
As caravanas de migrantes que atravessaram o México em 2018 e 2019 causaram fortes tensões com os Estados Unidos.
Desde então, o México reforçou seus controles na fronteira sul e, em 2021, 307.679 migrantes foram detidos.
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