Bomba mata uma menina e outras três pessoas no sul da Colômbia

Uma menina e três outras pessoas morreram nesta sexta-feira (10) em um ataque com explosivos em Cartagena del Chairá, no sul da Colômbia que, segundo o governo, foi praticado por guerrilheiros que se afastaram do acordo de paz de 2016.

A carga foi ativada na passagem de um veículo com três ocupantes, entre eles a menina. "Infelizmente, os três morreram", disse à imprensa o ministro da Defesa, Diego Molano.

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Na explosão também ficaram feridos quatro moradores que passavam pelo local no momento do ataque e um deles morreu depois, informou à AFP uma fonte do exército.

Segundo a força pública, o atentado tinha como alvo uma patrulha da polícia que passou pela via pouco antes da explosão.

A menina que morreu tinha por volta "de seis anos", disse o prefeito de Cartagena del Chairá, Edilberto Molina, que no ano passado se viu forçado a deixar este município por ameaças de grupos que gerenciavam o negócio da coca na região.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram um homem que desmaia ao reconhecer as vítimas ao lado do veículo destruído na explosão.

Molano responsabilizou pelo atentado "as dissidências das Farc" comandadas pelo homem com a alcunha de Gentil Duarte, que teria morrido no começo de maio em território venezuelano pelas mãos de uma quadrilha rival de narcotraficantes.

Duarte participou dos diálogos entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, marxistas) em Havana, mas se marginalizou do acordo final de paz.

Vários grupos seguiram em armas após as negociações e hoje disputam a receita da coca e do garimpo ilegal em regiões afastadas com pouca presença do Estado.

jss/vel/dg/mvv

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Colômbia conflito atentado

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