Petróleo faz pausa por tomada de benefícios
Os preços do petróleo fizeram uma pausa nesta quinta-feira (9) em sua alta vertiginosa por momentos de tomada de benefícios em um mercado que não via sinais de melhora.
Em Nova York, o barril de West Texas Intermediate (WTI) para entrega em julho registrou baixa de 0,49%, a 121,51 dólares.
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O preço do barril de Brent do Mar do Norte para entrega em agosto caiu 0,41% e fechou a 123,07 dólares em Londres.
"É uma pequena tomada de benefícios", disse Stephen Schork, analista e autor do Informe Schork, após o salto da véspera no relatório semanal de inventários dos Estados Unidos.
"Não houve nenhuma notícia real" nesta quinta, continuou, além do anúncio de um novo confinamento em Xangai que, segundo o analista, era "só metade da preocupação".
O preço da gasolina alcançou um novo recorde nesta quinta nos Estados Unidos e agora está a um passo dos cinco dólares o galão, algo que ninguém se atrevia a mencionar há apenas alguns meses.
Os preços não foram atenuados em absoluto pelos 7,3 milhões de barris provenientes das reservas estratégicas que o governo de Joe Biden lançou no mercado só na semana passada - um recorde histórico.
"É, inclusive, um fator para a alta dos preços", avaliou Schork, "porque diz ao mercado que o governo não tem nenhum plano para resolver este desequilíbrio estrutural" entre oferta e demanda.
Os operadores também ignoraram o aumento surpreendente da produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados no acordo OPEP+, que prometeu 648.000 barris diários a mais em julho.
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