Inflação interanual bate 17,8% em abril na Rússia, um recorde desde 2002

A inflação, há meses disparada na Rússia, aumentou ainda mais em abril, a 17,8% interanual, segundo dados da agência de estatísticas Rosstat publicados nesta sexta-feira (13), registrando seu nível mais alto desde 2002.

Em comparação com abril de 2021, os preços dos alimentos aumentaram 20,5%. Entre os mais afetados estão produtos básicos: cereais (+35,5%), massas (+29,6%), manteiga (+26,1%), frutas e verduras (+33,0%).

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O preço dos equipamentos audiovisuais, como aparelhos de TV, aumentou 22,7% e os preços dos materiais de construção subiram 27,5%.

Em comparação com março deste ano, os preços subiram 1,6% em abril.

Durante todo o ano de 2022, a inflação anual poderia chegar a 23%, antes de desacelerar no próximo ano e voltar à meta de 4% em 2024, segundo o Banco Central da Rússia.

A inflação alta é consequência da recuperação econômica após a pandemia e do aumento dos preços das matérias-primas, agravado agora pelas sanções ocidentais contra a Rússia, que afetam as cadeias de logística.

O aumento dos preços corrói o poder aquisitivo dos russos, com poucas economias, e é um quebra-cabeça para as autoridades.

O banco central elevou drasticamente sua taxa básica de juros a 20% em função das primeiras sanções após a invasão da Ucrânia, no fim de fevereiro, antes de iniciar uma queda gradual. Atualmente, está em 14%.

bur/gk/sag/atm/mvv

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