Países da OMS condenam bombardeios russos de hospitais na Ucrânia

Os países-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) condenaram, nesta quinta-feira (26), por uma ampla maioria, os bombardeios russos contra instalações sanitárias na Ucrânia.

A resolução, adotada na assembleia anual da OMS por 88 votos a favor, 12 contra e 53 abstenções, pede à Rússia que "acabe imediatamente com todos os ataques contra hospitais" e outros serviços de saúde.

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O texto não prevê sanções concretas contra a Rússia dentro da organização.

Segundo dados recentes da OMS, foram registrados 256 ataques contra o serviço de saúde na Ucrânia, deixando 75 profissionais da saúde mortos.

A resolução aprovada nesta quinta-feira destaca que a agressão "representa uma situação excepcional, que afeta gravemente a saúde da população ucraniana e tem repercussões na saúde da região e fora dela".

A embaixadora ucraniana em Genebra, Yevheniia Filipenko, destacou a crise alimentar que ameaça o mundo por causa da guerra.

"A exportação de milhões de toneladas de grãos está bloqueada, o que afetará os mais pobres (...) mesmo que não tenham nada a ver com o conflito", disse.

A assembleia também começou a votar um segundo texto sobre a guerra na Ucrânia, apresentado pela Rússia com a Síria, que pretende ser "mais neutro" que o texto ucraniano e foi fortemente denunciado por vários países membros. Espera-se que o texto seja rejeitado.

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