Junta militar do Chade adia negociações de reconciliação para uma data 'posterior'

A junta militar no poder no Chade há um ano adiou a abertura das negociações de reconciliação nacional com a oposição política e armada, marcadas para 10 de maio, "para uma data posterior", segundo o governo.

O governo "deu seu acordo" para o adiamento deste fórum (que deve levar à realização de eleições "livres e democráticas") a pedido do Catar, mediador de um "diálogo prévio" entre a junta militar e os numerosos grupos rebeldes, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Chade.

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A chancelaria "notifica o Estado do Catar do acordo das mais altas autoridades da Transição para adiar o Diálogo Nacional Inclusivo para uma data posterior, que será escolhida após consultas com as instituições e atores políticos relevantes", acrescentou o comunicado.

Há pouco mais de um ano, o exército anunciou que o presidente do Chade, Idriss Déby Itno, que governou com mão de ferro por 30 anos, faleceu enfrentando uma rebelião.

No mesmo dia, 20 de abril de 2021, seu filho Mahamat Idriss Déby Itno, um jovem general de 37 anos, foi proclamado chefe de um conselho de 15 generais e presidente da República "de transição".

Este Conselho Militar de Transição (CMT) prometeu devolver o poder aos civis para realizar eleições "livres e democráticas" após uma transição de 18 meses e no final do Diálogo Nacional Inclusivo com a oposição.

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