Peru se recusa a isentar impostos sobre lasanha, ganso e faisão

O chefe de gabinete peruano, Aníbal Torres, disse neste sábado (9) que o Congresso distorceu um projeto de lei para isentar de impostos alimentos de maior consumo, ao incluir alguns de suposto luxo como lombo fino, ganso, faisão, galinha-d'angola e lasanha.

Torres indicou que o governo enviou ao parlamento um projeto de lei para eliminar até dezembro o Imposto Geral sobre Vendas (IGV) de produtos essenciais como frango, ovos, pão, óleo e açúcar para mitigar temporariamente o aumento de seus preços.

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O texto foi aprovado na quinta-feira (7) pelos parlamentares.

No entanto, "ao receber o autógrafo da lei, percebemos que o Congresso desvirtuou o projeto, ao isentar lombo fino, ganso, faisão, galinha d'angola, carne importada, entre outros, que não fazem parte da cesta básica da população pobre", tuitou Torres.

O primeiro-ministro alertou que as isenções aprovadas pelo Parlamento somam 3.200 milhões de soles (cerca de 865 mil dólares), o que não permitirá serviços básicos, hospitais, escolas, projetos de água e drenagem, infraestruturas de irrigação, entre outros.

Torres pediu que a lei seja corrigida, estimando tratar-se de um erro do Congresso, que, lembrou, não tem capacidade para determinar a despesa.

"Pedimos que corrijam rapidamente esse erro. O ministro da Economia está disposto a colaborar para reformular a norma em favor dos mais necessitados", acrescentou.

cm/dg/ap

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política parlamento Peru impostos alimentos

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