Grupo Wagner é enviado para o leste da Ucrânia

Mercenários russos do grupo Wagner foram enviados para o leste da Ucrânia, informou nesta segunda-feira (28) o Ministério da Defesa britânico, que calcula mais de 1.000 combatentes da empresa paramilitar privada lutando no país.

"A companhia militar privada russa do grupo Wagner foi enviada para o leste da Ucrânia", declarou o ministério no Twitter.

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"Mais de 1.000 mercenários foram mobilizados, incluindo os responsáveis pela organização, para realizar operações de combate".

Considerado próximo ao presidente russo, Vladimir Putin, o grupo Wagner e seus paramilitares são suspeitos de cometer abusos no Mali, Líbia e Síria.

"Devido às fortes perdas e uma invasão longamente estagnada, a Rússia muito provavelmente viu-se forçada a priorizar seu pessoal do Wagner na Ucrânia em detrimento das operações na África e na Síria", analisou o ministério britânico.

Em meados de março, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos afirmou que a Rússia havia estabelecido listas de 40.000 militares sírios e milícias armadas prontos para serem enviados para a Ucrânia.

Segundo indicado por uma autoridade ocidental na sexta-feira, as forças russas concentram seus esforços na Ucrânia na região oriental de Donbass, onde combatem o setor "mais equipado e mais treinado das forças ucranianas".

Em resposta, segundo esta fonte, "as forças separatistas, com um reforço de tropas russas e pessoal do grupo Wagner nas regiões de Lugansk e Donetsk, estão tentando cercá-las".

O grupo Wagner faz parte da lista de 59 personalidades e empresas russas sujeitas a uma nova série de sanções decretadas pelo governo britânico em reação à invasão da Ucrânia, iniciada no final de fevereiro.

Além do grupo paramilitar, também foram incluídos o gigante russo dos diamantes Alrosa e a empresa de centrais hidroelétricas Rushydro.

mais de 1.000 pessoas e entidades russas foram afetadas pelas sanções britânicas, a maioria implementada após a invasão da Ucrânia.

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