EUA vão retomar isenções alfandegárias de alguns produtos chineses

O governo americano de Joe Biden anunciou nesta quarta-feira (23) que centenas de produtos importados da China continuariam até o fim do ano isentos de tarifas punitivas que o ex-presidente Donald Trump havia imposto inicialmente.

O gabinete do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR) informou sua decisão de estender a isenção a estes impostos alfandegários para "352 dos 549 (produtos) elegíveis", informou em um comunicado. A medida será aplicada em caráter retroativo de 12 de outubro de 2021 até 31 de dezembro de 2022.

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O governo Biden lançou este procedimento de isenções "específicas" no começo de outubro e destacou que as concederia "caso a caso" quando não houvesse uma alternativa aos produtos da China. As empresas que desejarem se beneficiar disso podiam então justificar sua solicitação.

As pequenas e médias empresas americanas tinham condenado estas taxas alfandegárias que devem pagar por não poder se abster em outros lugares.

"A decisão de hoje foi tomada depois de uma consideração cuidadosa dos comentários públicos e em consulta com outras agências americanas", disse a USTR.

O governo Trump, denunciando práticas comerciais "desleais" de parte de Pequim, que levaram a um déficit comercial colossal, impôs tarifas alfandegárias punitivas aos produtos chineses pelo equivalente a 370 bilhões de dólares de importações americanas ao ano.

No entanto, foram concedidas mais de 2.200 isenções e prorrogaram 549. "A maioria destas isenções expiraram em 31 de dezembro de 2020", acrescentou a USTR no comunicado.

jul/ad/yow/mvv

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