Petróleo faz pausa à espera da próxima onda de sanções contra a Rússia

Os preços do petróleo fecharam em leve queda nesta terça-feira (22), retomando o fôlego após uma série de altas, enquanto o mercado espera conhecer o novo pacote de sanções ocidentais contra a Rússia, anunciado para a quinta-feira (22).

O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em maio perdeu 0,12%, fechando a 115,48 dólares, depois de ter subido 18% nas três sessões anteriores.

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Em Nova York, o barril de West Texas Intermediate (WTI), com prazo para abril, em seu último dia de cotação, recuou 0,32%, a 111,76 dólares.

"Os operadores esperam saber quais ações virão", afirmou Edward Moya, analista da Oanda, a propósito da viagem à Europa do presidente americano, Joe Biden.

Aproveitando esta viagem, os ocidentais vão anunciar na quinta-feira "novas sanções contra Rússia e reforçar" as medidas já impostas, explicou nesta terça-feira o conselheiro americano de Segurança Nacional, Jake Sullivan.

Além disso, Biden vai anunciar "uma ação comum para reforçar a segurança energética de Europa" e reduzir sua dependência do gás russo, acrescentou Sullivan, em um momento em que os membros da União Europeia debatem há vários dias um possível embargo sobre o petróleo russo.

"Não acredito que a União Europeia chegue a um acordo para suspender todas as compras de petróleo russo", comentou Andy Lipow, do gabinete Lipow Oil Associates.

"Ainda há países que são muito dependentes e não têm muitas alternativas para substituí-lo", acrescentou o especialista.

Na terça-feira o grupo francês TotalEnergies anunciou o cessar das compras de petróleo ou de derivados petroleiros russos "no mais tardar no fim do ano".

Por outro lado, "duas grandes economias, China e Índia, ainda compram petróleo russo e isso deveria pôr fim à disparada recente de preços", avaliou o analista Edward Moya.

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